A cantora norte-americana Josephine Foster está entre os artistas que vão passar pelo Teatro Municipal de Vila do Conde até ao fim do ano. Nicolau Breyner, que comemora 50 anos de carreira, é o primeiro destaque, a 11 de Setembro. Rica em música, a programação que o Teatro Municipal de Vila do Conde delineou até ao final do ano contempla também dança e teatro. A temporada abre no próximo dia 11, com Nicolau Breyner. O actor estará em palco para fazer uma reflexão sobre os muitos papéis que já interpretou em meio século de actividade e também sobre a relação que hoje tem com o mundo. Além de cantar e de partilhar com o público inquietações e histórias de bastidores - do teatro, do cinema, da televisão -, Nicolau Breyner irá aparecer munido de GPS, ou não fossem as novas tecnologias um dos temas da sua apresentação (consta que também falará de casas-de-banho “inteligentes”). Em Outubro, Camané e Paulo Praça são outras das apostas do espaço, mas o destaque desse mês vai para Josephine Foster. A cantora e compositora norte-americana apresenta-se em Portugal em parceria com o músico espanhol Victor Herrero, para interpretar um conjunto de originais de García Lorca que foram banidos do país vizinho por Franco e tornados célebres pela voz de La Argentinita (nome artístico de Encarnación López Júlvez).Reunida sob o título “As canções populares espanholas” e gravada originalmente em 1931, a colecção de temas poéticos surge agora com novos arranjos, da autoria de Foster e Herrero.O projecto, a que foi dado o nome “Anda jaleo”, é apresentado em Portugal em dois concertos: o primeiro, a 22 de Outubro, no Centro Cultural de Ílhavo; o segundo, no dia 23, na sala de Vila do Conde. Novembro é um mês em que se misturam de novo estilos completamente diferentes. Primeiro, com Luís Represas, no dia 6 e em formato acústico. Depois, no dia 13, com a música de Mozart. Luís Represas tem uma nova formação de músicos e espera-se que leve ao palco vila-condense alguns dos seus temas mais conhecidos, além de canções do mais recente trabalho de estúdio, “Olhos nos olhos”. O disco tem doze temas inéditos e conta com as participações de Simone e Pablo Milanés.
Quanto a Mozart, o público poderá contar com a versão concerto da ópera “A flauta mágica”, numa interpretação da Orquestra Filarmonia das Beiras sob direcção musical de António Vassalo Lourenço. Ainda em Novembro, haverá um apontamento de dança contemporânea e, no mês seguinte, a sala recebe o último bailado composto por Tchaikovsky. Trata-se de “O quebra-nozes”, que será levado ao palco pelo Ballet Nacional da Moldávia.
2010-08-13 JNoticias
Isabel Peixoto
Porque viver em Vila do Conde vale a pena....o futuro começa aqui!
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